Seria impossível mensurarmos a grandeza dos ensinamentos do Mestre Jesus, mas podemos afirmar que a Sua proposta é nortear o comportamento individual de cada um de nós, proporcionando-nos ensinamentos que provocam profundas reflexões e ensejam orientações que despertam para o desenvolvimento espiritual.
Para lograr objetivos, a mensagem do Evangelho fundamenta- se em dois grandes aspectos: a autoridade moral e a autoridade espiritual. A primeira refere-se à exemplificação dos ensinamentos através dos atos; a segunda, interagente com a primeira, além de denotar a grandeza moral do Cristo, que transcende aos atos e palavras, faculta a modificação do ser, pelo envolvimento fluídico que provoca a Sua superioridade espiritual. A exemplo disso nos narra Lucas (19:1-10) a passagem de Jesus por Jericó:
‘‘E tendo Jesus entrado em Jericó, ele atravessava a cidade.
Havia lá um homem chamado Zaqueu, era rico e chefe dos publicanos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, pois era de baixa estatura. Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que iria passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: ‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’. Ele desceu imediatamente e o recebeu com alegria. À vista do acontecido todos murmuravam, dizendo: ‘Foi hospedar-se na casa de um pecador!’ Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: ‘Senhor, eis que dou a metade de meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, restituo- -lhe o quádruplo’. Jesus lhe disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’.’’
O diálogo, aparentemente simplista, revela grandes ensinamentos, por muitos ainda despercebidos, mas que destacam o ensinamento moral e o ensinamento espiritual. O fato de Zaqueu procurar uma melhor forma de ver Jesus revela predisposição à mudança dos atos, pois a simples presença do Rabi Galileu provocava profundas reflexões. Outro ponto indiscutível é que a mudança de Zaqueu já fazia parte dos objetivos do Mestre, tanto que, ao entrar em Jericó, percebe-o facilmente em cima de uma árvore ansioso por um olhar, ao que Jesus corresponde, demonstrando profundos conhecimentos de psicologia transpessoal: levanta o olhar e a ele se dirige dizendo: ‘‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’’.
O vocábulo casa, neste caso, adquire outra conotação, visto que vem antecedido de uma afirmativa verbal ---- ‘‘pois hoje devo ficar em tua casa’’. Na frase, o verbo devo é aplicado no sentido de certeza e não de hipótese. Entendemos, com isso, que o Mestre se refere à casa mental de Zaqueu, pois a hospedagem que desejava Jesus não era apenas no lar físico, mas principalmente no seu coração, a fim de que este se modificasse. Convém ressaltar a imensa facilidade com que Jesus manipula os fluidos, pois subentende-se que ele altera a psicosfera pessoal de Zaqueu, permitindo que este compreenda a mensagem de natureza espiritual na sua perfeita essência. E ele a entende, como se Jesus a propusesse: ‘‘Desce depressa, pois hoje devo ficar em teu coração para sempre.’’
O envolvimento fluídico na questão é tão patente, que bastaram alguns momentos em contato com o Mestre para que se processassem profundas modificações morais em Zaqueu, não apenas pelo compromisso público de restituir quadruplamente (segundo a lei de Moisés), àqueles a quem prejudicou, mas por despertar nele o sentimento de caridade e desprendimento, levando-o a doar aos pobres metade dos bens que lhe pertenciam.
A autoridade espiritual de Jesus se faz presente, ao afirmar: ‘‘A salvação entrou nesta casa, porque ele também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’’. Não obstante demonstrar claramente que conhecia as mazelas que marcavam o caminho espiritual de Zaqueu, percebia nos seus pensamentos a vontade de mudar. Se não fosse verdade estaria Jesus interferindo no livre-arbítrio daquele, modificando-o intimamente contra a sua vontade.
A receptividade de Zaqueu às sugestões fluídicas do Mestre modifica instantaneamente seu comportamento para com Deus, para com o próximo e para consigo mesmo, salvando aquela encarnação e por conseguinte reformando-se pela conversão, através de atos e não de promessas.
É oportuno recordarmos que a passagem de Zaqueu é de grande alcance e importância na condução de nossas ações. Subir no sicômoro representa a predisposição para a mudança, que funciona como agente facilitador da reforma íntima, reforma esta que se constitui no preparo da morada de nossos corações, onde o Cristo com certeza pedirá pousada.
Para lograr objetivos, a mensagem do Evangelho fundamenta- se em dois grandes aspectos: a autoridade moral e a autoridade espiritual. A primeira refere-se à exemplificação dos ensinamentos através dos atos; a segunda, interagente com a primeira, além de denotar a grandeza moral do Cristo, que transcende aos atos e palavras, faculta a modificação do ser, pelo envolvimento fluídico que provoca a Sua superioridade espiritual. A exemplo disso nos narra Lucas (19:1-10) a passagem de Jesus por Jericó:
‘‘E tendo Jesus entrado em Jericó, ele atravessava a cidade.
Havia lá um homem chamado Zaqueu, era rico e chefe dos publicanos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, pois era de baixa estatura. Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que iria passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: ‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’. Ele desceu imediatamente e o recebeu com alegria. À vista do acontecido todos murmuravam, dizendo: ‘Foi hospedar-se na casa de um pecador!’ Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: ‘Senhor, eis que dou a metade de meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, restituo- -lhe o quádruplo’. Jesus lhe disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’.’’
O diálogo, aparentemente simplista, revela grandes ensinamentos, por muitos ainda despercebidos, mas que destacam o ensinamento moral e o ensinamento espiritual. O fato de Zaqueu procurar uma melhor forma de ver Jesus revela predisposição à mudança dos atos, pois a simples presença do Rabi Galileu provocava profundas reflexões. Outro ponto indiscutível é que a mudança de Zaqueu já fazia parte dos objetivos do Mestre, tanto que, ao entrar em Jericó, percebe-o facilmente em cima de uma árvore ansioso por um olhar, ao que Jesus corresponde, demonstrando profundos conhecimentos de psicologia transpessoal: levanta o olhar e a ele se dirige dizendo: ‘‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa’’.
O vocábulo casa, neste caso, adquire outra conotação, visto que vem antecedido de uma afirmativa verbal ---- ‘‘pois hoje devo ficar em tua casa’’. Na frase, o verbo devo é aplicado no sentido de certeza e não de hipótese. Entendemos, com isso, que o Mestre se refere à casa mental de Zaqueu, pois a hospedagem que desejava Jesus não era apenas no lar físico, mas principalmente no seu coração, a fim de que este se modificasse. Convém ressaltar a imensa facilidade com que Jesus manipula os fluidos, pois subentende-se que ele altera a psicosfera pessoal de Zaqueu, permitindo que este compreenda a mensagem de natureza espiritual na sua perfeita essência. E ele a entende, como se Jesus a propusesse: ‘‘Desce depressa, pois hoje devo ficar em teu coração para sempre.’’
O envolvimento fluídico na questão é tão patente, que bastaram alguns momentos em contato com o Mestre para que se processassem profundas modificações morais em Zaqueu, não apenas pelo compromisso público de restituir quadruplamente (segundo a lei de Moisés), àqueles a quem prejudicou, mas por despertar nele o sentimento de caridade e desprendimento, levando-o a doar aos pobres metade dos bens que lhe pertenciam.
A autoridade espiritual de Jesus se faz presente, ao afirmar: ‘‘A salvação entrou nesta casa, porque ele também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’’. Não obstante demonstrar claramente que conhecia as mazelas que marcavam o caminho espiritual de Zaqueu, percebia nos seus pensamentos a vontade de mudar. Se não fosse verdade estaria Jesus interferindo no livre-arbítrio daquele, modificando-o intimamente contra a sua vontade.
A receptividade de Zaqueu às sugestões fluídicas do Mestre modifica instantaneamente seu comportamento para com Deus, para com o próximo e para consigo mesmo, salvando aquela encarnação e por conseguinte reformando-se pela conversão, através de atos e não de promessas.
É oportuno recordarmos que a passagem de Zaqueu é de grande alcance e importância na condução de nossas ações. Subir no sicômoro representa a predisposição para a mudança, que funciona como agente facilitador da reforma íntima, reforma esta que se constitui no preparo da morada de nossos corações, onde o Cristo com certeza pedirá pousada.
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