"No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" - (Gênesis, cap. 1 - 1 e 2).
Desde o tempo em que a humanidade vivia em cavernas, o homem admira-se perante a grandiosidade do Universo. Ernest Renan, historiador e filólogo francês do século XIX, em sua magnífica obra A Vida de Jesus, afirma: “Desde que o homem se diferenciou do animal, tornou-se religioso, ou seja, ele percebeu que na natureza havia algo além da realidade e, em si mesmo, algo que estava além da morte”. Por isso, o ser humano sempre buscou respostas sobre a origem das coisas e quis saber a respeito de quem teria sido o supremo arquiteto dos céus, dos montes, das matas e dos mares. A Doutrina Espírita oferece seguras respostas a essas questões.
O que é Deus
Os Espíritos superiores ensinam que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Criou tudo o que há no Universo. É o único princípio não criado, tendo existido de todo o sempre. As leis da Física demonstram que um determinado efeito nunca pode ser anterior à causa. A Criação é um “efeito”, cuja causa permanece desconhecida da ciência humana. Mas pode-se concluir que ela é conseqüência da ação de um princípio lógico e inteligente, que se encadeia e mostra-se por toda parte. É o alicerce do conhecimento exato. Ora, se o efeito é inteligente, a causa deve ser inteligente, o que leva à conclusão que o responsável pela origem do Universo, seja quem for, deve obrigatoriamente ser inteligente e superior a tudo. A essa causa primeira, denominou-se “Deus”. Pode-se conceber e conhecer a Deus, observando e estudando suas obras.
"Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, observando a previdência, a sabedoria e a harmonia que presidem todas as coisas, reconhecemos que nenhuma há que não ultrapasse o mais alto alcance da inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são o produto de uma inteligência superior à humanidade, a não ser que admitamos haver efeito sem causa" - (Allan Kardec - A Gênese, cap. II, item 5).
Atributos da Divindade
Durante muito tempo o homem definiu o Criador do Universo como se fosse à sua imagem e semelhança, dando-lhe uma aparência humana, bem como suas próprias imperfeições. Moldou para si um Deus colérico, vingativo e ciumento. Com a evolução do pensamento humano, esta figura alegórica foi aos poucos de modificando. A Doutrina Espírita ensina que a Divindade possui atributos próprios de sua natureza suprema. Deus não se mostra às criaturas humanas, mas se apresenta mediante suas obras. No grau evolutivo em que se encontra, não é dado ao ser humano compreender toda a magnitude da natureza íntima de Deus, mas é possível deduzir alguns de seus atributos.
Pode-se afirmar que:
Deus é eterno: Não teve começo e não terá fim. Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. O nada, não existe. Deus é o ser absoluto e eterno. É a própria eternidade.
Deus é imutável: Se fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não seriam estáveis. Um princípio material que hoje existe, amanhã poderia deixar de existir. A imutabilidade de Deus proporciona estabilidade às leis físicas e morais.
Deus é imaterial: A natureza de Deus difere de tudo o que se denomina matéria ou energia. Qualquer semelhança com esses princípios faria o Criador perder a imutabilidade, lançando sua obra na instabilidade e todas as leis naturais estariam sujeitas a transformações.
Deus é único: Se existissem diversos deuses, não haveria unidade de vistas, nem de poder na organização do Universo. Um outro Deus teria que ser igualmente infinito em todas as coisas. Caso contrário, nem um nem outro teria a soberana autoridade. Os povos antigos, por ignorância, acreditavam na existência de outras divindades, associando-as com alguns componentes da natureza: tempestades, montanhas, mares, matas e astros.
Deus é todo poderoso: Se o Criador não tivesse o poder soberano, haveria algo mais poderoso ou tão poderoso quanto Ele, que assim deixaria de ter a autoridade suprema sobre o Universo. As obras que Ele não tivesse feito seriam obrigatoriamente feitas por outro deus. Portanto Deus é todo poderoso porque é único.
Deus é soberanamente justo e bom: A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas que cercam o ser humano. E esta sabedoria não permite que se duvide da justiça ou bondade de Deus.
Deus é absolutamente perfeito: Conceber Deus sem a perfeição absoluta seria admitir que algum princípio moral ou material, criado por Ele, poderia estar marcado pela imperfeição. Tal idéia levaria à ruína todos os outros atributos do Criador, lançando o Universo na instabilidade e no caos.
"Deus é, pois, a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, absoluto em todas as suas perfeições, e não pode deixar de ser assim. Tal é o eixo sobre o qual repousa todo o edifício universal. É o farol do qual os raios se estendem sobre o Universo inteiro, o único que pode guiar o homem em sua pesquisa da verdade. Ao segui-lo, não se extraviará nunca; e se tem se desencaminhado com tanta freqüência, é por não ter seguido o caminho que lhe é indicado" - (Allan Kardec - A Gênese, Capítulo II, item 19).
Ao acreditar na existência de um Pai dotado de absoluta perfeição, que criou o Universo e o mundo terreno, concedendo oportunidades de vida e progresso, seria lógico e racional que o homem se esforçasse para compreender a razão da própria existência e o desejo dessa Divindade. A Doutrina Espírita vem ajuda-lo nessa tarefa. De maneira inteligente e isenta de mistérios, fala ao coração, mas, sobretudo à inteligência. Mostra aos filhos de Deus, a razão da vida, do sofrimento, das injustiças e da felicidade que os aguarda na vida futura.
As religiões deveriam ter esse propósito: ensinar os homens a compreender sua natureza espiritual, libertando-os do excessivo apego aos interesses materiais. Mas, elas foram desvirtuadas pelas imperfeições do espírito terreno e terminaram como instituições voltadas apenas para os interesses relacionados com a vida imediata. A idéia que atualmente se tem de Deus não poderia deixar de ser influenciada por esta concepção niilista, de que a existência se resume apenas entre o nascer e o morrer. Este é o grande engano da humanidade.
Movimento de Reformas
Desde o tempo em que a humanidade vivia em cavernas, o homem admira-se perante a grandiosidade do Universo. Ernest Renan, historiador e filólogo francês do século XIX, em sua magnífica obra A Vida de Jesus, afirma: “Desde que o homem se diferenciou do animal, tornou-se religioso, ou seja, ele percebeu que na natureza havia algo além da realidade e, em si mesmo, algo que estava além da morte”. Por isso, o ser humano sempre buscou respostas sobre a origem das coisas e quis saber a respeito de quem teria sido o supremo arquiteto dos céus, dos montes, das matas e dos mares. A Doutrina Espírita oferece seguras respostas a essas questões.
O que é Deus
Os Espíritos superiores ensinam que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Criou tudo o que há no Universo. É o único princípio não criado, tendo existido de todo o sempre. As leis da Física demonstram que um determinado efeito nunca pode ser anterior à causa. A Criação é um “efeito”, cuja causa permanece desconhecida da ciência humana. Mas pode-se concluir que ela é conseqüência da ação de um princípio lógico e inteligente, que se encadeia e mostra-se por toda parte. É o alicerce do conhecimento exato. Ora, se o efeito é inteligente, a causa deve ser inteligente, o que leva à conclusão que o responsável pela origem do Universo, seja quem for, deve obrigatoriamente ser inteligente e superior a tudo. A essa causa primeira, denominou-se “Deus”. Pode-se conceber e conhecer a Deus, observando e estudando suas obras.
"Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, observando a previdência, a sabedoria e a harmonia que presidem todas as coisas, reconhecemos que nenhuma há que não ultrapasse o mais alto alcance da inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são o produto de uma inteligência superior à humanidade, a não ser que admitamos haver efeito sem causa" - (Allan Kardec - A Gênese, cap. II, item 5).
Atributos da Divindade
Durante muito tempo o homem definiu o Criador do Universo como se fosse à sua imagem e semelhança, dando-lhe uma aparência humana, bem como suas próprias imperfeições. Moldou para si um Deus colérico, vingativo e ciumento. Com a evolução do pensamento humano, esta figura alegórica foi aos poucos de modificando. A Doutrina Espírita ensina que a Divindade possui atributos próprios de sua natureza suprema. Deus não se mostra às criaturas humanas, mas se apresenta mediante suas obras. No grau evolutivo em que se encontra, não é dado ao ser humano compreender toda a magnitude da natureza íntima de Deus, mas é possível deduzir alguns de seus atributos.
Pode-se afirmar que:
Deus é eterno: Não teve começo e não terá fim. Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. O nada, não existe. Deus é o ser absoluto e eterno. É a própria eternidade.
Deus é imutável: Se fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não seriam estáveis. Um princípio material que hoje existe, amanhã poderia deixar de existir. A imutabilidade de Deus proporciona estabilidade às leis físicas e morais.
Deus é imaterial: A natureza de Deus difere de tudo o que se denomina matéria ou energia. Qualquer semelhança com esses princípios faria o Criador perder a imutabilidade, lançando sua obra na instabilidade e todas as leis naturais estariam sujeitas a transformações.
Deus é único: Se existissem diversos deuses, não haveria unidade de vistas, nem de poder na organização do Universo. Um outro Deus teria que ser igualmente infinito em todas as coisas. Caso contrário, nem um nem outro teria a soberana autoridade. Os povos antigos, por ignorância, acreditavam na existência de outras divindades, associando-as com alguns componentes da natureza: tempestades, montanhas, mares, matas e astros.
Deus é todo poderoso: Se o Criador não tivesse o poder soberano, haveria algo mais poderoso ou tão poderoso quanto Ele, que assim deixaria de ter a autoridade suprema sobre o Universo. As obras que Ele não tivesse feito seriam obrigatoriamente feitas por outro deus. Portanto Deus é todo poderoso porque é único.
Deus é soberanamente justo e bom: A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas que cercam o ser humano. E esta sabedoria não permite que se duvide da justiça ou bondade de Deus.
Deus é absolutamente perfeito: Conceber Deus sem a perfeição absoluta seria admitir que algum princípio moral ou material, criado por Ele, poderia estar marcado pela imperfeição. Tal idéia levaria à ruína todos os outros atributos do Criador, lançando o Universo na instabilidade e no caos.
"Deus é, pois, a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, absoluto em todas as suas perfeições, e não pode deixar de ser assim. Tal é o eixo sobre o qual repousa todo o edifício universal. É o farol do qual os raios se estendem sobre o Universo inteiro, o único que pode guiar o homem em sua pesquisa da verdade. Ao segui-lo, não se extraviará nunca; e se tem se desencaminhado com tanta freqüência, é por não ter seguido o caminho que lhe é indicado" - (Allan Kardec - A Gênese, Capítulo II, item 19).
Ao acreditar na existência de um Pai dotado de absoluta perfeição, que criou o Universo e o mundo terreno, concedendo oportunidades de vida e progresso, seria lógico e racional que o homem se esforçasse para compreender a razão da própria existência e o desejo dessa Divindade. A Doutrina Espírita vem ajuda-lo nessa tarefa. De maneira inteligente e isenta de mistérios, fala ao coração, mas, sobretudo à inteligência. Mostra aos filhos de Deus, a razão da vida, do sofrimento, das injustiças e da felicidade que os aguarda na vida futura.
As religiões deveriam ter esse propósito: ensinar os homens a compreender sua natureza espiritual, libertando-os do excessivo apego aos interesses materiais. Mas, elas foram desvirtuadas pelas imperfeições do espírito terreno e terminaram como instituições voltadas apenas para os interesses relacionados com a vida imediata. A idéia que atualmente se tem de Deus não poderia deixar de ser influenciada por esta concepção niilista, de que a existência se resume apenas entre o nascer e o morrer. Este é o grande engano da humanidade.
Movimento de Reformas
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4 comentários:
Deus é tudo isso mesmo e, na verdade, tanta soberania assusta, intimida, por isso todo o respeito que tivermos para com Ele será pouco diante de seu imenso poder ..
Ótimo texto, Carol !!
Maravilhoso. Deus é Deus. É tudo isso e muito mais. Todas as palavras que nós tentarmos usar para defini-lo ainda serão poucas diante Sua infinita grandeza e sabedoria... E ainda assim, mesmo com nossa total insignificância, Ele é tão bom conosco!...
Bjos, Carolzinha! Adorei o post. :)
"Este é o grande engano da humanidade".
É verdade Carol! Também adorei o texto, um belo tratado sobre Deus!
Beijão
Du... Dri e Nando =>
Fico sempre surpresa com o quanto Deus é bom, e misericordioso como nossas vidas e especialmente com a minha. Quando analisamos o que nos acontece com isenção do ônus da culpa, com os olhos críticos da razão, iremos ver como tudo concorre para nosso bem, e como nos piores momentos fomos auxiliados e carregados pelo amor d’Ele.
Que Ele continue abençoando nossas vidas sempre!
Um beijo no coração de cada um, no cantinho reservado pra Deu!
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